Pois bem, não vi nas reportagens que saíram o apontamento de que o DMAE gastou dois milhões em 2011 em publicidade e apenas um milhão em investimento nas redes.
Se a alegação da prefeitura é de que a falta d'água se dá pelo excesso de consumo - essa administração insiste em culpar o povo (vide calçadas) - por que não falta água na Cidade Baixa, Moinhos, Petrópolis?
No bairro Rubem Berta, a falta d'água é crônica. Os moradores obtiveram do próprio DEMAE a informação de que há falha na elaboração do projeto. Ou seja, não é excesso de consumo. É falha das brabas. Por que baratear um projeto? Será simples incompetência do engenheiro responsável? Ou há interesses ocultos? No popular, isso chama corrupção. Mas não veremos isso na mídia, claro.
Lomba do Pinheiro e Ponta Grossa são apenas dois exemplos que foram levados à Câmara ontem. Num passeio pela cidade e comunidades vulneráveis, abrem-se torneiras e nada de água.
Ah, claro, vamos dar espaço à nota do DEMAE: o consumo acima da média provocado pelo calor e as perdas devido às ligações irregulares inviabilizaram a recuperação dos níveis dos reservatórios que integram o sistema de Belém Novo. Pois, bem, senhores donos do DEMAE, fiscalizem. Deem a chance das pessoas terem acesso ao mínimo. Não usem isso para culpar a quem não tem responsabilidade da incompetência e falta de vontade da prefeitura.
Não li na Zero e não vou ler isso nunca.
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